quarta-feira, 29 de julho de 2015

BMW i8



IAA, Frankfurt, 2009, a BMW apresenta ao público o conceito Vision Efficient Dynamics, um plug-in hybrid esportivo. Com linhas e formas revolucionárias, o i8 só entraria em produção em 2014, formando junto com o irmão menor i3, a BMW i, um novo segmento "eco-friendly" da márca bávara que planeja vender seus elétricos e híbridos em concessionárias distintas da linha "comum", da mesma forma como hoje é realizado com a MINI e com a Rolls-Royce.




OK, não é uma nova geração do mítico M1, mas não podemos negar a semelhança. Começando pelas características técnicas, o i8 é o primeiro BMW de motor central depois do M1, tudo bem que não é um inline-six, mas sim um 3 cilindros turbo (compartilhado hoje com os MINIs e com as séries 1 e 3) acoplado a um motor elétrico. Desde a morte do M1 em 1981, a BMW nunca mais produziu um grande supercarro. O i8 nasceu com a responsabilidade de continuar um legado e trazer a marca de volta ao panteão dos superesportivos 




A ideologia da BMW i explica o design: eficiência energética. Linhas orgânicas e naturais esculpem uma carroceria de baixo impacto e arrasto aerodinâmico. Do monobloco em fibra de carbono até às linhas de passagem de ar (como visto na foto acima), tudo neste automóvel foi pensado para que ele se desloque com suavidade e baixo impacto no ambiente.

As portão dão um show a parte, pois, com assistência elétrica, sua abertura e fechamento são de simples acionamento e o acesso é fácil, pois o "vão" aberto pelas portas é extenso, diferentemente de outros sistemas não convencionais, como da Mercedes-Benz SLS e do Koenigsegg CCXR.










O interior é primoroso, com materiais de alta qualidade do painel aos bancos, que apesar de esportivos, são extremamente confortáveis. A visibilidade do habitáculo impressiona, estamos acostumados a associar carro esportivo com claustrofobia, mas o i8 é uma exceção, é, sem dúvidas, um carro gostoso de passar tempo dentro.





O logotipo é diferente do resto da linha, como pode-se notar na foto acima, o anel azul ao redor é exclusivo da linha BMW i e nos remete à importância ecológica de carros mais eficientes num futuro próximo!

Gostaríamos de agradecer ao pessoal da concessionária BMW Autostar pela receptividade, em especial ao executivo de vendas Renato, que sanou todas as nossas dúvidas em relação ao carro.

BMW Autostar - Rua Colômbia, 810, Jardim Europa, São Paulo - SP

Lexus IS 250 F Sport



Agressividade, esportividade e ergonomia: três qualidades inegáveis do Lexus IS 250. Será ele mais capaz do que os já consagrados BMW série 3 e Mercedes-Benz classe C?





O IS 250 F Sport chega ao mercado brasileiro para brigar no disputado segmento de sedãs médios premium. Ainda sem grande representatividade no mercado brasileiro, a marca de luxo da Toyota aposta em design inovador e pacote mecânico atrativo, com motorização V6 de 2.5 litros em todas as versões.





O design impressiona qualquer um, com linhas agressivas e tensões muito bem definidas, a nova identidade visual da Lexus tem como característica a formação de "L"s em diversos pontos da carroceria: da lanterna traseira aos LEDs diurnos. 

O que realmente chama a atenção neste veículo é a funcionalidade de todas as linhas, ou seja, tudo faz sentido. Podemos reparar isso em dois pontos fundamentais: na junção do para-choque traseiro com a lateral do carro (a divisão das duas peças nasce de uma continuidade da lanterna) e na linha de cintura, que vinda do porta-malas, atravessa toda a carroceria, se transforma nos vincos do capô e forma a parte superior da grade dianteira. 








O interior se destaca pelo acabamento com bons materias e arremates. A configuração e design são simples, mas funcionais, a ergonomia dos botões no painel e a posição de dirigir são de tirar o chapéu. O carro "abraça" o motorista, pois facilmente se encontra a posição ideal de guiar. Falando nisso, este é um carro feito para o condutor, pois tudo no interior do veículo é voltado ao motorista, da configuração do cockpit ao reduzido espaço interno traseiro.






A Lexus aponta para um segmento extremamente concorrido no Brasil, mas vêm bem armada. O IS 250 alia design inovador e motorização diferenciada com exclusividade e preços atrativos.

Gostaríamos de agradecer à Concessionária Lexus Jardins pela disponibilização do carro e pela receptividade,

Lexus Jardins - Rua Colômbia, 740, São Paulo - SP

terça-feira, 28 de julho de 2015

Subaru BRZ



A história começa em 2008, quando a Toyota compra 17% de participação da "Fuji Heavy Industries", grupo do qual a Subaru faz parte. O gerente do projeto Tetsuya Tada convida então, a Subaru a participar do projeto de desenvolvimento de um cupê baseado no conceito FT-HS apresentado no Detroit Motor Show de 2007. Inicialmente, o convite foi negado, pois o carro teria tração traseira, contrariando a tradição de 4x4 da Subaru. Após críticas da imprensa, as duas montadoras se unem e começam o desenvolvimento.

Notavelmente, a  Toyota ficou responsável pelo design e a Subaru pela mecânica.




Design: Nitidamente podemos notar a semelhança do modelo com o clássico Toyota 2000GT (1967-70). As semelhanças vão desde a forma geral do carro (capô longo e habitáculo pequeno) até pequenas nuances, como a caixa de roda elevada, a ponte formada entre as colunas A e C (com destaque para os formatos das janelas) e até o teto elevado sob as cabeças dos ocupantes, que, aumentando o espaço interno, possibilitam o uso de capacete, mostrando assim, a sua vocação para as pistas e Track Days.

Vocês devem estar se perguntando: "por que ele fala tanto de um Toyota, se o carro das fotos é um Subaru?". Bom... acontece que tanto a Toyota, quanto a Subaru comercializam o mesmo carro mundo afora, sério, O MESMO! As diferenças entre o Subaru BRZ e o Toyota GT-86 (ou Scion FR-S, dependendo do mercado) são mínimas, tais como o parachoque dianteiro e os materiais empregados no interior, ou seja, puramente estéticas.  








Mecânica: Como já mencionado, a mecânica é da Subaru, portanto o BRZ vem equipado, como é de se esperar, com um motor 4 cilindros BOXER de 2.0 litros, que rende 200cv de potência e 204Nm de toque. O câmbio pode ser manual ou automático (como o das fotos), ambos de 6 marchas (sim, um automático tradicional, com direito a conversor de toque (!), pelo menos, ele tem paddle shifts).

Na minha opinião, o carro tem potencial para ser um super carro, mas o motor aspirado castra sua vocação. Uma grande questão levantada nos foruns do exterior é a do porquê a Subaru não emprega o 2.5 turbo utilizado nos Impreza WRX e STi. Concordo com os fan boys.


Interior: Não oferece grandes atrativos, é espartano. Faz sentido, ninguém busca conforto e luxo em um BRZ, a história aqui é outra: tudo é voltado para a experiência, do volante simples, mas com excelente empunhadura, até os bancos concha forrados com uma mistura de couro com alcântara. Ah, outro ponto de diferenciação do BRZ para o Scion FR-S, o Subaru têm navegador GPS.





Bom, quem espera ver este carro a venda no Brasil, precisa esperar sentado, segundo os vendedores com quem conversei, sua vinda oficialmente é impossível. A Toyota possui dois exemplares rodando em São Bernardo do Campo para testes, um mecânico e um automático, será!? Enfim, por enquanto, só nos resta especular.

Esta unidade que fotografei, veio do Japão para o Salão do Automóvel 2012 (!) e desde então, não voltou. Sua venda sería impossível, pois o carro não foi homologado para rodar em nossas ruas. Uma pena.


Gostaria de agradecer ao pessoal da Subaru CAOA pela receptividade e por disponibilizarem o carro para as fotos.

Subaru CAOA - Avenida Ibirapuera, 2448, Moema, São Paulo - SP